Mapeamento da forma urbana de cidades piscatórias no Algarve: Olhão e Vila Real de Santo António
AUTOR(ES)
Pacheco, Mafalda Batista, Navarro-Amezketa, Itziar, Heitor, Teresa
FONTE
urbe, Rev. Bras. Gest. Urbana
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-10
RESUMO
Resumo O artigo analisa os padrões de crescimento urbano de duas cidades piscatórias do sul de Portugal: Olhão e Vila Real de Santo António. O objectivo é investigar a relação entre as propriedades configuracionais e a organização espacial e formal dos núcleos urbanos, de forma a identificar os modelos emergentes ou geradores, e compreender a sua morfologia urbana particular. A modelação sintática destas cidades, por meio da aplicação da Teoria da Sintaxe Espacial, é utilizada na compreensão dos processos de crescimento urbano. As variáveis topológicas, como a conectividade, a integração e a inteligibilidade, são calculadas pelo Software DepthMap e é usada a Teoria da “Roda Deformada” para representar as tendências evolutivas e identificar regras genéricas. O estudo realiza-se através da comparação das duas redes urbanas em dois momentos da sua evolução, o primeiro em meados do século XX que corresponde ao núcleo histórico, e o segundo que corresponde aos dias de hoje. Os principais resultados demonstram um contraste entre a rede segregada do centro histórico irregular de Olhão e a rede integrada do centro histórico regular de Vila Real de Santo António, revelado pelo valor da variável integração. No entanto, a expansão urbana dessas cidades, durante as últimas décadas, fez diminuir o valor da integração e agravou a legibilidade da rede urbana. A aplicação de abordagens sintáticas, mais quantitativas, têm como objectivo complementar os procedimentos tradicionais de análise da história urbana, desenvolvendo um método operacional aplicável ao estudo da morfologia urbana.
ASSUNTO(S)
morfologia urbana teoria da sintaxe espacial modelo da roda deformada cidades piscatórias algarve
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