Mapa T1 e coeficiente de partição do miocárdio em aparelho 3 tesla: comparação entre gadobenato de dimeglumina e gadofosveset trissódico

AUTOR(ES)
FONTE

Radiol Bras

DATA DE PUBLICAÇÃO

08/01/2018

RESUMO

Resumo Objetivo: Avaliar o efeito da utilização de um agente de contraste intravascular baseado em gadolínio quelado a albumina (gadofosveset) no tempo T1 e no coeficiente de partição do miocárdio, quando comparado com um agente de contraste extravascular baseado no gadolínio não quelado a albumina (gadobenato). Materiais e Métodos: Os participantes do estudo foram submetidos a dois exames para aquisições do mapeamento T1 em aparelho de 3 tesla. Utilizando uma sequência de pulso modificada - modified look-locker inversion recovery (MOLLI) -, realizou-se uma etapa pré-contraste e duas etapas pós-contraste do mapa T1 (média de 15 e 21 minutos). O coeficiente de partição foi calculado como: ΔR1miocárdio /ΔR1sangue. Resultados: Um total de 252 valores de mapa T1 no miocárdio e no sangue foi obtido em 21 indivíduos saudáveis. Após a administração do meio de contraste, a diferença média do tempo T1 do miocárdio entre os agentes de contraste foi -7,6 ± 60 ms (p = 0,41) (isto é, gadobenato T1 < gadofosveset T1). Já no sangue, a diferença média de tempo T1 foi 56,5 ± 67 ms (p < 0,001) (isto é, gadobenato T1 > gadofosveset T1). O coeficiente de partição foi maior para o gadobenato (λ = 0,41) do que para o gadofosveset (λ = 0,33), refletindo uma eliminação mais lenta do gadofosveset em comparação com o gadobenato. Conclusão: Os tempos T1 do miocárdio não foram significativamente diferentes entre gadobenato e gadofosveset. Os coeficientes de partição foram significativamente mais baixos para o agente de contraste intravascular em comparação com o agente extravascular em doses clínicas típicas de cada contraste.

ASSUNTO(S)

gadolínio gadolínio dtpa meios de contraste compostos organometálicos ressonância magnética/métodos miocárdio/patologia

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