Manifestações da apraxia de fala na doença de Alzheimer
AUTOR(ES)
Cera, Maysa Luchesi, Ortiz, Karin Zazo, Bertolucci, Paulo Henrique Ferreira, Minett, Thaís Soares Cianciarullo
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-09
RESUMO
OBJETIVO: Identificar as manifestações práxicas de pacientes com doença de Alzheimer em diferentes estágios da doença e verificar as similaridades entre as suas ocorrências. MÉTODOS: Foram avaliados noventa pacientes com doença de Alzheimer, 30 em cada fase da doença (leve, moderada e grave), por meio dos instrumentos: Escala de Avaliação Clínica da Demência (CDR), Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Avaliação das Atividades Instrumentais de Vida Diária (Índice Lawton) e Protocolo de Avaliação da Apraxia Verbal e Não-verbal. Foram avaliados 66 pacientes do gênero feminino e 24 do masculino, a média da idade foi 80,2±7,2 e da escolaridade foi 4,2±3,5 anos. RESULTADOS: Na fase leve, as proporções de ensaio, repetição e adição foram semelhantes, assim como omissão, substituição e autocorreção. Na fase moderada foram semelhantes: ensaio e repetição, substituição, omissão e adição, e autocorreção. Na fase grave, todas as manifestações se assemelharam, exceto a adição. O erro do tipo adição diferenciou os pacientes em relação às fases da doença. CONCLUSÃO: Os pacientes dos três estágios da doença apresentam diferentes padrões de manifestações práxicas verbais.
ASSUNTO(S)
apraxias doença de alzheimer demência transtornos da articulação testes neuropsicológicos
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