Linguagem e comunicação suplementar e alternativa na clínica fonoaudiológica

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Este estudo discute a Comunicação Suplementar e Alternativa e a Clínica Fonoaudiológica, refletindo sobre questões de linguagem a partir do uso de símbolos gráficos. Para nortear a discussão deste material clínico, realizo uma revisão bibliográfica na área de CSA, buscando indicadores das concepções de Clínica, de Linguagem e de CSA. Na literatura apresentada, há uma vertente do trabalho caracterizada por pensar a linguagem prioritariamente como comunicação, ficando a CSA como um meio facilitador da comunicação. Nesta ótica, o fazer clínico privilegia atividades para se obter melhor uso de um determinado sistema suplementar e alternativo de comunicação, como também propõe vocabulário e etapas a seguir para se ter maior eficácia comunicativa. Trago outra vertente para pensar a linguagem, na qual esta é não-transparente ou opaca, uma vez que as palavras e os enunciados não possuem sentidos fixos e únicos; ao contrário, são polissêmicos. Aqui, as situações de terapia fonoaudiológica discutem como questão central a produção e circulação de sentidos. Apresento recortes de sessões clínicas para dar visibilidade aos contornos teórico-práticos desta concepção de linguagem na atuação em CSA. Nos casos clínicos apresentados é possível observar a circulação dos sentidos, no qual os símbolos gráficos têm potencial significante/disparador da produção discursiva e dialógica, não tendo, portanto, sentido em si, nem a priori

ASSUNTO(S)

fonoaudiologia transtornos da linguagem comunicação suplementar e alternativa

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