Limite: o poema em filme

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Limite: o poema em filme se propõe a investigar quais as relações entre a poesia no cinema e na literatura a partir do filme Limite (1931), de Mário Peixoto. O que faz com que um filme possa ser considerado um poema? Quais os antecedentes, dentre os elementos que compõem o fenômeno poético, que permitem que ele se expresse não apenas em palavras, mas também em imagens? Limite, o famoso clássico de vanguarda silencioso de Mário Peixoto, apresenta características específicas que nos conduzem a entendê-lo não como narrativo (não conta uma história), mas como poema, não apenas por sua estrutura não-usual, mas por sua carregada simbologia, que o distancia do enredo e o aproxima da sensibilidade, de idéias transcendentes e das relações paradoxais que se estabelecem entre o homem e as coisas. Isso conduz a uma investigação a respeito da própria natureza do poético, de sua insolúvel ambigüidade e de seu eterno projetar-se para os problemas sem solução. Por fim, o estudo de Limite se une à estética transcendental de Kant para procurar entender o filósofo a partir do filme, e o filme a partir do filósofo.

ASSUNTO(S)

cinema silencioso cinema de poesia teoria do cinema cinema limite cinema de vanguarda poesia teoria da literatura mário peixoto cinema mudo

Documentos Relacionados