Liberdade entre fronteiras: libertos no Território Indígena e no Sul dos Estados Unidos

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21/10/2019

RESUMO

Resumo: Este artigo examina como os ex-escravos dos indígenas Choctaw e no Território Indígena, em geral debateram e imaginaram a liberdade. Analisam-se as narrativas de escravizados coletadas pela Administração para o Progresso do Trabalho (Works Progress Administration - WPA). Essas pessoas frequentemente descreveram os proprietários e capatazes, bem como o anúncio da emancipação em linguagem muito semelhante à encontrada em narrativas de libertos dos estados confederados. Tais relatos se diferenciavam de modo marcante, no entanto, em relação ao acesso à terra quando do término da Guerra Civil e do início do processo conhecido como Reconstrução (1863-1877), quando o governo federal tentou fazer dos estados confederados uma sociedade baseada em cidadania. Durante a Reconstrução, os ex-escravos dos povos nativos do Território Indígena adquiriram o direito à terra, diferentemente do que ocorreu nos estados do Sul.Abstract: This essay examines how the former slaves of Choctaw Indians, and in Indian Territory more generally, discussed and imagined freedom within this context by exploring their memories of the era within the Works Progress Administration’s (WPA) slave narratives. These former slaves often described owners and overseers, and the announcement of emancipation in very similar language to those familiar with the accounts of ex-slaves from the Confederate states. Where their accounts differ markedly, however, is in terms of their access to land once the Civil War ended and the process of Reconstruction (1863-1877) began: the former slaves of native peoples in Indian Territory gained rights to land, while those from the Southern states did not.

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