Levantamento regional na arqueologia amazônica: o uso de sistema de informação geográfica e sensoriamento remoto

AUTOR(ES)
FONTE

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

Recentes avanços tecnológicos no sensoriamento remoto e nos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) têm proporcionado resultados promissores para as pesquisas arqueológicas, em especial nos levantamentos de campo (prospecção) para a identificação de sítios amazônicos. Imagens de satélite, radar e aerofotogrametria proporcionam a análise de variáveis ambientais relacionadas aos sítios arqueológicos, permitindo estabelecer padrões da ocupação humana no espaço e construir modelos preditivos para identificar novos sítios em áreas com as mesmas características ambientais. Entre essas variáveis, destacam-se a proximidade de rios e lagos e a declividade do terreno, além do tipo de vegetação e dos ecossistemas (áreas com solo exposto, várzeas e matas de igapós). Pesquisas realizadas no rio Trombetas, na serra de Carajás e no rio Tocantins, no estado do Pará, Brasil, apresentaram resultados positivos após a criação e o teste de modelos preditivos para cada uma das regiões. Novos sítios arqueológicos foram identificados e as análises espaciais inter e intra-sítios, realizadas com o SIG, permitiram criar hipóteses sobre possíveis rotas de circulação e a escolha, por antigos grupos indígenas, de áreas para captação de recursos naturais e assentamento.

ASSUNTO(S)

arqueologia amazônica sensoriamento remoto sistema de informação geográfica modelo arqueológico preditivo

Documentos Relacionados