Lesões desportivas em atletas recreacionais amadores de taekwondo

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioterapia e Pesquisa

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO As modalidades esportivas de combate (MEC) são muito frequentes em megaeventos esportivos e, dentre elas, destaca-se o taekwondo, que prioriza o contato direto entre os participantes principalmente a partir de chutes e socos, e proporciona ambiguidade na relação saúde-desporto, pois sua prática pode ser lesiva. O objetivo do estudo foi quantificar a prevalência de lesões em atletas recreacionais de taekwondo, oriundas de treinos ou competições, e testar sua associação a fatores intrínsecos e extrínsecos. Trata-se de estudo observacional descritivo, de natureza retrospectiva, que empregou inquérito de morbidade referida para registro dos agravos. As informações quanto à lesão desportiva foram registradas considerando os últimos seis meses de 2018. Participaram atletas com idade entre 12 e 25 anos, de ambos os sexos, praticantes de taekwondo na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul. A prevalência de lesões desportivas em praticantes recreacionais de taekwondo na cidade de Pelotas é 26,2% (n=11), sem diferenças significantes entre sexos. O principal motivo de prática é o condicionamento para saúde (35,7%); o principal mecanismo de lesão foi chute atacando (45,4%), seguido de impacto ao realizar defesa (27,3%); o tipo de lesão mais frequente foi entorse (27,3%), seguido de contusão (18,2%); e os segmentos corporais mais lesionados foram joelho (36,4%) e tornozelo (36,4%). A prevalência de lesões desportivas em praticantes recreacionais de taekwondo da cidade de Pelotas é inferior à encontrada na literatura, e isto pode decorrer da natureza da prática, dado que eles são atletas recreacionais amadores, com a prática direcionada ao condicionamento para a saúde.

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