Leishmaniose visceral canina e doença de Chagas em cães de Araguaína, Tocantins
AUTOR(ES)
Morais, Arielle Nunes, Sousa, Marlos Gonçalves, Meireles, Luciana Regina, Kesper Jr., Norival, Umezawa, Eufrosina Setsu
FONTE
Rev. Bras. Parasitol. Vet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
25/06/2013
RESUMO
Neste estudo foram analisadas amostras de soros de 111 cães machos e fêmeas, de idades variadas, provenientes do município de Araguaína, estado do Tocantins, Brasil. O diagnóstico sorológico para leishmaniose visceral canina foi realizado, inicialmente, no Laboratório Central (LACEN) de Araguaína, resultando em 61 amostras positivas na Reação de Imunofluorescência Indireta - RIFI (≥1:40) e 50 amostras não reativas. As mesmas amostras foram analisadas no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMTSP) peloEnzyme-Linked-Immunosorbent Assay (ELISA), sendo 57 amostras positivas (51,35%) e 54 amostras negativas (48,64%), com coeficiente de concordância entre os testes (Kappa = 0,74). Os soros foram submetidos também a um teste de diagnóstico para Trypanosoma cruzi(Trypomastigote Excreted/Secreted Antigens-TESA-blot), o qual detectou cinco animais suspeitos, dos quais três foram positivos para leishmaniose no ELISA, mas negativos na RIFI. Estas observações mostram que a população canina de Araguaína pode também estar infectada simultaneamente com Leishmania chagasi e T. cruzi. Estes resultados mostram a dificuldade da sorologia na detecção da Leishmaniose Visceral Canina (LVC), reforçando a necessidade de um teste de referência para o diagnóstico da leishmaniose visceral canina, principalmente em regiões endêmicas para tais infecções.
ASSUNTO(S)
leishmaniose visceral canina doença de chagas rifi elisa tesa-blot
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