Leishmaniose em cães domésticos: aspectos epidemiológicos
AUTOR(ES)
Silva, Alba Valéria Machado da, Paula, Adelzon Assis de, Cabrera, Maria Alice Airosa, Carreira, João Carlos Araújo
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-02
RESUMO
Em Barra de Guaratiba, área endêmica de leishmaniose visceral americana (LVA) no Rio de Janeiro, Brasil, as campanhas de controle não têm sido capazes de reduzir a infecção canina. Este fato nos levou a aprofundar o estudo do cão como reservatório da Leishmania chagasi em ambiente periurbano, através de acompanhamento clínico e sorológico usando as técnicas de IFA e WB. O reconhecimento dos peptideos de 29 e 32kDa por soro de cães comprovadamente infectados por L. chagasi foi observado. Além disso, somente soros de cães sintomáticos reconheceram o antígeno de 68,5kDa, podendo esse peptídeo ser recomendado como parâmetro para eliminação dos cães em área endêmica. A técnica de WB provou ser mais sensível que IFA, desde que as frações peptídicas de 29 e 32kDa foram reconhecidas por soro de cães soronegativos para LVA, até 8 meses antes da soroconversão pelo IFA. A proximidade da mata foi fator relevante para aumentar o risco de infecção por L. chagasi nos cães, possivelmente devido à presença de reservatórios silvestres.
ASSUNTO(S)
leishmaniose visceral cães imunofluorescência western blot
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