Latissimus Dorsi Tendon Transfer using Tendinous Allograft for Irreparable Rotator Cuff Lesions: Surgical Technique

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

20/05/2019

RESUMO

Resumo No contexto do tratamento cirúrgico dos pacientes jovens com lesões irreparáveis da porção posterossuperior do manguito rotador, a técnica mais usada é a transferência do tendão do grande dorsal para a porção superolateral do tubérculo maior, conforme descrita e preconizada por Gerber et al. Entretanto, duas características dessa técnica podemlevar a resultados ruins e complicações: (i) a deiscência da origem do deltoide, que ocorre devido à sua violação durante a criação da via em golpe de sabre e (ii) a ruptura pós-operatória da inserção da transferência. Na tentativa de solucionar esses dois problemas, as seguintes modificações foram feitas à técnica cirúrgica original. Por meio de uma única via deltopeitoral, o tendão do grande dorsal é isolado e desinserido do úmero. Ele é então alongado e reforçado com um enxerto tendíneohomólogo, transferido ao redor do úmero e fixado à porção superolateral do tubérculomaior. Não foi usada imobilização pós-operatória comórtese toracobraquial rígida.Abstract Latissimus dorsi transfer around the shoulder is the most frequently used surgical technique to treat young patients with irreparable posterosuperior rotator cuff lesions. This technique, as initially described and popularized by Gerber et al., has two main drawbacks thatmay predispose to complications and unsatisfactory functional results: 1) postoperative rupture of the origin of the deltoid, as its detachment from the acromion is necessary during the superior approach to the shoulder; and 2) postoperative rupture of the transferred tendon. In an attempt to avoid these problems, the authors have developed the following modifications to the original technique. Through a deltopectoral approach, the latissimus dorsi tendon is identified and detached from the humerus shaft. After being reinforced and elongated with a tendinous allograft, it is transferred around the humerus and fixed to the superolateral aspect of the greater tubercle. No rigid thoraco-brachial immobilization is used postoperatively.

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