Larvas de ciatostomíneos: disponibilidade em gramínea Brachiaria humidicola nas estações chuvosa e seca do Brasil
AUTOR(ES)
Santos, Claudia Navarro dos, Souza, Luciene Soares de, Vieira, Vivian Suane de Freitas, Pinheiro, Jairo, Rodrigues, Maria de Lurdes de Azevedo
FONTE
Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-03
RESUMO
A disponibilidade de larvas de ciatostomíneos está diretamente relacionada com as condições climáticas de cada região. Para avaliar o comportamento das larvas infectantes nos períodos seco e chuvoso em gramínea Brachiaria humidicola, realizou-se um estudo, no período de outubro/2007 a setembro/2008, na região da Baixada Fluminense, RJ, de clima tropical. Amostras de fezes foram coletadas diretamente do reto de equinos naturalmente infectados por ciatostomíneos, no início do período chuvoso (outubro a março) e seco (abril a setembro), divididas em quatro amostras de 500 g e depositadas em um canteiro formado por gramínea B. humidicola. Sete dias após o depósito e, posteriormente, a cada 15 dias, amostras de fezes e gramíneas, foram coletadas às 8 horas e processadas pela técnica de Baermann. O número médio de larvas recuperadas da gramínea variou conforme os períodos, ocorrendo maior recuperação no ápice do período seco (14.700 L3.kg-1. MS). Diferença significativa ocorreu entre a contagem de L3 recuperadas das fezes e gramínea e não significativa entre as de L3 recuperadas nas duas alturas da gramínea. Concluiu-se que as condições climáticas da região favorecem o desenvolvimento e a sobrevivência de larvas infectantes de ciatostomíneos durante todo o ano, com maior disponibilidade no período seco.
ASSUNTO(S)
larvas infectantes períodos chuvoso e seco brachiaria humidicola ciatostomíneos
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