Juvenilização na EJA : experiências e desafios

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

O presente trabalho pretende abordar o fenômeno da juvenilização na EJA como aspecto de fundamental importância no atual campo dessa modalidade de ensino. A escolha da temática deve-se à experiência vivida durante a prática docente de estágio. Entre os estudos pesquisados, observa-se que há pouca produção de trabalhos que buscam estabelecer relações entre as experiências vividas por estagiários e o campo do ordenamento legal e das políticas públicas que tratam do fenômeno. Assim, os objetivos do trabalho são: refletir a juvenilização na EJA; apontar os motivos pelos quais, tantos jovens, optam cada vez mais cedo pela modalidade; apresentar as políticas públicas que retratam o fenômeno; descrever e analisar as singularidades ocorridas nas práticas pedagógicas do estágio. A metodologia emerge do estudo de caso, tendo como instrumentos: diário de classe; observação-interrogação (entrevistas e questionários); observação participante; revisão da produção acadêmica; e revisão bibliográfica. Sendo um fenômeno dos anos 90, a juvenilização é o rejuvenescimento da população que frequenta a EJA. A presença significativa de jovens, inclusive adolescentes, é o resultado de uma migração do ensino regular para o ensino da EJA. Por muito tempo, a EJA esteve configurada só como Educação de Adultos, objetivando principalmente a alfabetização e a própria escolarização dessas pessoas. Ultimamente, há a juvenilização nessa modalidade. Assim, a EJA deve alargar seu campo de análise, considerando os novos perfis dos alunos. Além disso, as faixas etárias, as necessidades, as potencialidades e as expectativas em relação à vida dos novos alunos precisam ser consideradas para que se efetive o atendimento pleno dos adolescentes, jovens e adultos que buscam seus direitos em educação.

ASSUNTO(S)

educação de jovens e adultos juventude

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