Juan Jose Saer and the necessary paradox or A poetic of imobility in Nadie nada nunca / Juan José Saer e o paradoxo necessário ou uma poética da (i)mobilidade em Nadie nada nunca
AUTOR(ES)
Julián Miguel Barbero Fuks
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
Esta dissertação promove uma leitura da obra Nadie nada nunca (1980), do escritor argentino Juan José Saer, em função das hipóteses sobre a morte do romance e a impossibilidade de narrar. Tomando o paradoxo como elemento fundamental de qualquer romance contemporâneo, identifica o paradoxo específico dessa obra na alternância entre impossibilidade de movimento e revolução contínua da matéria. Cada um desses preceitos assumidos pelo livro resulta em uma poética própria poética da imobilidade e poética da mobilidade ambas aliando-se para converter a obra em uma seqüência de enigmas e interrogações, prenhe de auto-referências e ambigüidades. Um universo próprio que se basta em sua infinidade complexa e obscura, e que desse modo ganha status de objeto autônomo do mundo, propondo uma possível resposta ao impasse em que se encontram a narrativa e a representação
ASSUNTO(S)
crisis of the novel nobody nothing never ninguém nada nunca saer narrativa contemporânea argentine literature crise do romance contemporary narrative saer literatura argentina