Itinerário de Investigação do Paciente Coronariano do SUS em Curitiba, São Paulo e Incor - Estudo IMPACT
AUTOR(ES)
Cerci, Juliano J., Trindade, Evelinda, Preto, Daniel, Cerci, Rodrigo Julio, Lemos, Pedro A., Cesar, Luiz Antonio Machado, Preto, Luís, Stinghen, Luiz, Martinez, Cátia, Meneghetti, José Claudio
FONTE
Arq. Bras. Cardiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
29/07/2014
RESUMO
Fundamento: A investigação da doença arterial coronariana (DAC) estável e seu tratamento dependem da estratificação de risco para a decisão sobre a necessidade de cateterismo cardíaco e revascularização. Objetivo: Analisar os procedimentos utilizados no diagnóstico e tratamento invasivo dos pacientes com DAC do Sistema Único de Saúde (SUS) nos municípios de Curitiba, São Paulo e no IIncor- FMUSP. Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo, observacional dos itinerários diagnósticos e terapêuticos dos pacientes do SUS, entre os grupos submetidos ou não a testes não invasivos prévios ao cateterismo cardíaco invasivo. Foram quantificados os procedimentos de teste ergométrico, ecocardiograma de estresse, cintilografia de perfusão, cateterismo e tratamento com revascularização percutânea ou cirúrgica e o impacto econômico destas estratégias utilizadas. Resultados: Existem diferenças importantes na avaliação do paciente com DAC suspeita ou conhecida nos três cenários. Apesar dos testes funcionais serem os procedimentos mais frequentemente utilizados, os custos diretos referentes a esses procedimentos diferem significativamente (6,1% em Curitiba, 20% em São Paulo e 27% no Incor-FMUSP). Os custos relacionados aos procedimentos e tratamentos invasivos representam 59,7% dos custos diretos do SUS em São Paulo e 87,2% em Curitiba. No Incor-FMUSP, apenas 24,3% dos pacientes com DAC estável submetidos à revascularização foram submetidos a um teste não invasivo antes do procedimento. Conclusão: Apesar dos testes funcionais não invasivos serem os exames mais frequentemente solicitados na avaliação de pacientes com DAC suspeita ou conhecida, a maior parte dos custos está relacionada a procedimento/tratamento invasivo. Na maioria dos pacientes revascularizados, não foi realizada a documentação da carga de isquemia dentro do SUS.
ASSUNTO(S)
doença da artéria coronariana / terapia doença da artéria coronariana / cirurgia técnicas de pesquisa sistema Único de saúde
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