Is electrosurgery fulguration a better procedure for Bartholin’s gland cyst?

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Assoc. Med. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-02

RESUMO

RESUMO OBJETIVO Avaliar a eficácia da fulguração da eletrocirurgia como tratamento para os cistos da glândula de Bartholin. MÉTODOS Estudo retrospectivo, grupo controle comparativo realizado no Hospital Brigadeiro e disciplina de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de fevereiro de 2005 a março de 2009. Pacientes com cisto de glândula de Bartholin foram divididos em três grupos de tratamento: grupo 1 – eletrocirurgia (n = 169 casos); grupo 2 – excisão da glândula com técnica convencional utilizando bisturi frio (n = 51 casos); grupo 3 – marsupialização (n = 11 casos). Revisamos a história clínica e cirúrgica, o exame físico, a descrição da técnica cirúrgica, os resultados pós-operatórios (sucesso e complicações) e os dados de acompanhamento. RESULTADOS Não há diferença entre os grupos em relação ao sangramento intraoperatório, hematoma e cicatrização completa em uma única sessão de tratamento. No entanto, a eletrocirurgia mostrou o percentual mínimo de recidivas, 18 (10,7%), em relação à técnica de marsupialização (grupo 3, p = 0,031). Recorrências ocorreram em 18 (10,7%), três (5,9%) e quatro (36,4%) casos. Após o retratamento pela mesma técnica, houve taxa de cura completa: 90% (152/169) para o grupo 1 e 98% (50/51) para o grupo 2. O custo do grupo 1 foi menor do que os dos outros grupos. CONCLUSÃO A fulguração com eletrocirurgia da cápsula do cisto de Bartholin é um método efetivo de tratamento, mas o custo dessa técnica é menor do que a técnica de convenção e a marsupialização.

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