Is automated platelet counting still a problem in thrombocytopenic blood?

AUTOR(ES)
FONTE

Sao Paulo Medical Journal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

CONTEXTO: A contagem de plaquetas confiável é de grande importância para avaliar a necessidade da transfusão profilática em pacientes plaquetopênicos. OBJETIVO: Avaliar, em amostras plaquetopênicas, a precisão e exatidão da contagem de plaquetas em quatro contadores automáticos em comparação com método de referência de Brecher & Cronkite recomendado pelo Comitê Internacional de Estandardização em Hematologia. TIPO DE ESTUDO: Avaliação da contagem automatizada de plaquetas em pacientes trombocitopênicos. LOCAL: Hospital do Servidor Público Estadual (São Paulo - SP). Instituto Adolfo Lutz. PARTICIPANTES: 43 pacientes trombocitopênicos com contagens de plaquetas inferiores a 30.000/µL. VARIAVEIS ESTUDADAS: Método de Brecher & Cronkite como padrão de referência e quatro contadores automáticos. RESULTADOS: Os contadores automáticos ADVIA-120 (Bayer), Coulter STKS, H1 System (Technicom-Bayer) e Coulter T-890 demonstraram boa precisão e exatidão em amostras plaquetopênicas obtidas em laboratório de hematologia a partir de amostras normais. Apenas o ADVIA-120, que utiliza dois princípios de contagem (volume e índice de refração), demonstrou boa correlação com o método de referência recomendado pelo Comitê Internacional de Estandardização em Hematologia (ICSH, 1984/1988) para as amostras dos pacientes trombocitopênicos (r = 0,947). Entretanto, todos os aparelhos pediram nova contagem de plaquetas (flags) para as amostras trombocitopênicas. CONCLUSÃO: A utilização do método de referência de Brecher Cronkite deve ser uma conduta rotineira e indispensável em todos pacientes trombocitopênicos com contagens abaixo de 30,000 plaq /µl obtidas em contadores que utilizam-se apenas do volume como princípio de contagem.

ASSUNTO(S)

contagem plaquetas automação transfusão plaquetopenia

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