Interpretação constitucional e substituição constitucional: oscilando entre o jurídico e o político
AUTOR(ES)
LÓPEZ, LUISA FERNANDA GARCÍA
FONTE
Rev. Investig. Const.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-09
RESUMO
Resumo O conceito de substituição constitucional é uma noção que não foi desenvolvida pelo poder constituinte e, nessa medida, o Tribunal Constitucional colombiano estabeleceu um precedente para o processo de alteração do Ato Legislativo, que é realizado pelo Congresso para limitar o poder do poder constituído. Apesar de o Tribunal ter afirmado que não existem cláusulas escritas em pedra, forjou alguns princípios fundamentais e consolidou os eixos definidores, que é o que retoma a teoria da substituição. No entanto, as emendas constitucionais têm alguns limites a que Richard Albert faz referência, resumindo-os em 4 características fundamentais, que não devem ultrapassar o escopo constitucional. Como foi apontado por Albert, o poder de emendar é aquele que, acima de tudo, não excede o alcance do que foi pretendido na constituição, mas pode haver um ponto intermediário que ele chama de desmembramento, que é mais do que uma emenda, mas não para se tornar uma reforma estrutural da Constituição. Vamos ver como a Constituição da Colômbia e o Tribunal Constitucional estabeleceram limites para emendas constitucionais e ultrapassaram os limites constitucionais por meio do desmembramento.
Documentos Relacionados
- Interpretação Constitucional: entre dinâmica e integridade
- Justiça constitucional: o caráter jurídico-político das decisões do STF como órgão da justiça constitucional
- Pluralismo jurídico e interpretação plural na jurisdição constitucional boliviana
- Biodireito constitucional: intimidade e integridade na era genética
- Teoria constitucional do partido político: os partidos entre o direito e a política