Inserção percutânea trans-hepática de prótese biliar endoscópica plástica 10F: passo-a-passo de uma técnica inédita
AUTOR(ES)
Nunes, Thiago Franchi; Santos, Rômulo Florêncio Tristão; Tibana, Tiago Kojun; Szejnfeld, Denis
FONTE
Radiol Bras
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-08
RESUMO
Resumo O objetivo deste estudo prospectivo, randomizado e clínico foi analisar a influência do ajuste oclusal na prevalência de dor pós-operatória após o tratamento endodôntico. Setenta e oito pacientes, diagnosticados com pulpite irreversível sintomática com indicação de tratamento endodôntico, foram selecionados para participar do estudo. Os participantes foram randomizados e divididos em dois grupos: no grupo de ajuste oclusal (GAO), foi realizado tratamento endodôntico com posterior ajuste oclusal. No grupo controle (GC), o tratamento endodôntico foi realizado sem ajuste oclusal. Os tratamentos foram realizados pelo mesmo operador. A ocorrência e a intensidade da dor foram registradas em duas escalas: a escala de classificação verbal (VRS) e a escala de classificação numérica (NRS). A avaliação da dor foi realizada por um segundo examinador, cego para o experimento, 6, 24 e 72 horas após o tratamento endodôntico. Os dados foram analisados utilizando testes de Mann-Whitney, qui-quadrado e exato de Fisher. No grupo de ajuste oclusal, 71,1% relataram dor pós-operatória e 67,5% relataram dor no grupo controle. Na avaliação de 6 horas, 21 indivíduos relataram dor no grupo de ajuste oclusal e 24 no grupo controle (p=0,672). Na avaliação de 24 horas, 18 e 19 indivíduos relataram dor (p=0,991) e, na avaliação de 72 horas, 8 e 4 relataram dor (p=0,219), respectivamente. O ajuste oclusal não influenciou a prevalência de dor pós-operatória após o tratamento endodôntico em dentes com pulpite irreversível sintomática.
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