Influências sociais nas atitudes dos 'Top' executivos em face da aposentadoria: um estudo transcultural
AUTOR(ES)
França, Lucia Helena de Freitas Pinho
FONTE
Revista de Administração Contemporânea
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-03
RESUMO
Este estudo examina a influência dos preditores sociais nas atitudes em face da aposentadoria em 517 'top' executivos do Brasil e da Nova Zelândia. Os preditores sociais foram representados por quatro medidas: a escala de percepção do trabalho (JPS), o índice da diversidade na alocação de tempo para as atividades/relacionamentos (SOD), a escala da influência da família e amigos na decisão da aposentadoria (FFIRD) e a escala de percepção da qualidade de vida nos países (PCQL). As influências desses preditores foram analisadas através de regressões múltiplas junto a duas outras escalas: a percepção dos ganhos na aposentadoria (EPGR) e a percepção das perdas (EPLR). Os resultados indicam que quanto mais positiva for a influência da família e dos amigos, maior será a importância dos ganhos atribuídos na aposentadoria para ambas as nacionalidades. Essa importância também é aumentada pela diversidade na alocação de tempo entre as atividades/relacionamentos, mas apenas para os executivos brasileiros. Os executivos brasileiros que percebem, positivamente, seus trabalhos, demonstram atitudes mais positivas nos relacionamentos, no lazer, nos hobbies e atividades culturais na aposentadoria. A percepção da qualidade de vida do país não influencia as atitudes em face da aposentadoria, mas representa a maior diferença entre os brasileiros e neozelandeses.
ASSUNTO(S)
aposentadoria atitudes de top executivos preditores sociais pesquisa transcultural brazil e nova zelândia
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