INFLUÊNCIA DE PORTA-ENXERTOS NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DO MOSTO E DOS VINHOS BORDÔ,ISABEL E IAC 138-22 MÁXIMO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Frutic.

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/09/2017

RESUMO

RESUMO Tem sido demostrado que os porta-enxertos podem influenciar as características da uva, no entanto, há poucos dados na literatura sobre o efeito dos porta-enxertos nas características dos vinhos, especialmente quando elaborados com uvas Vitis labrusca ou híbridas. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência de porta-enxertos nas características físico-químicas dos mostos e vinhos Bordô, Isabel e IAC 138-22 Máximo. Foram utilizadas uvas ‘Bordô’, ‘Isabel’ e IAC 138-22 ‘Máximo’, enxertadas sobre os porta-enxertos ‘IAC 766’ e ‘106-8 Mgt’. Os mostos foram avaliados pelo pH, sólidos solúveis, acidez total e relação sólidos solúveis/acidez. Nos vinhos, avaliou-se: densidade, teor alcoólico, acidez total, volátil e fixa; pH, extrato seco, açúcares redutores, extrato seco reduzido, álcool em peso/extrato seco reduzido; dióxido de enxofre livre e total; antocianinas, índice de polifenóis (I 280); polifenóis e flavonoides totais e atividade antioxidante. Os mostos das uvas ‘Bordô’, ‘Isabel’ e IAC 138-22 ‘Máximo’ apresentaram baixos teores de sólidos solúveis para vinificação. O porta-enxerto ‘106-8 Mgt’ promoveu maior teor de extrato seco e extrato seco reduzido no vinho Bordô, e menor acidez total e fixa no vinho IAC 138-22 Máximo. No vinho Isabel, maior pH foi promovido pelo porta-enxerto ‘IAC 766’. Com exceção da baixa acidez total do vinho Bordô, todas as características físico-químicas dos vinhos estudados estão de acordo com a legislação brasileira. Não houve efeito dos porta-enxertos nos teores de compostos fenólicos e na atividade antioxidante dos vinhos.

ASSUNTO(S)

vitis sp. vinhos de mesa análises clássicas compostos fenólicos atividade antioxidante

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