Influência das condições socioambientais na prevalência de hipertensão arterial sistêmica em duas comunidades ribeirinhas da Amazônia, Brasil
AUTOR(ES)
Mariosa, Duarcides Ferreira, Ferraz, Renato Ribeiro Nogueira, Santos-Silva, Edinaldo Nelson dos
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-05
RESUMO
Resumo Este artigo discute a influência das condições socioambientais na prevalência da Hipertensão Arterial Sistêmica em duas comunidades ribeirinhas da (RDS) Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé, Manaus, Amazonas, mediante estudo ecológico de grupos múltiplos e de análise contextual realizados com os moradores. Para delinear a etiologia ambiental que descreve o risco de acometimento da doença, o estudo compara dados demográficos, taxas de incidência e as práticas diárias comuns nas coletividades, levantados em pesquisa de campo, entre os anos de 2012 e 2014, com valores apresentados pelo IBGE na Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Os resultados da análise sugerem que determinantes socioambientais, como a precariedade das condições gerais de vida, trabalho e de acesso aos mecanismos protetivos à saúde das comunidades investigadas são relevantes para explicar a variabilidade das taxas de incidência de HAS. Finaliza-se alertando para a necessidade de considerar a vulnerabilidade socioambiental na elaboração de políticas públicas de saúde e na gestão de unidades de conservação.
ASSUNTO(S)
sociedade ambiente hipertensão arterial sistêmica vulnerabilidade em saúde gestão em saúde
Documentos Relacionados
- Prevalência de hipertensão arterial em comunidades ribeirinhas do Rio Madeira, Amazônia Ocidental Brasileira
- Tendência temporal da prevalência de hipertensão arterial sistêmica no Brasil
- Prevalência de hipertensão arterial sistêmica e fatores associados em homens e mulheres residentes em municípios da Amazônia Legal
- Prevalência de hipertensão arterial sistêmica na cidade de Formiga, MG
- Avaliação das ações em hipertensão arterial sistêmica na atenção básica