Influência da própolis sobre os perfis leucocitário e proteico de camundongos e tempo de fechamento de feridas excisionais limpas e infectadas por Staphylococcus aureus.

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. plantas med.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-09

RESUMO

RESUMO Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da própolis sobre os perfis leucocitário e protéico de camundongos e sobre o tempo de fechamento de lesões de pele confeccionadas experimentalmente, limpas e infectadas com Staphylococcus aureus. No primeiro, foram utilizados 48 animais divididos em quatro grupos, sendo um tratado com solução hidroalcóolica pura e três tratados com própolis a 10%, nas dosagens de 20 mg, 40 mg e 80 mg por animal de 25 gramas de peso, em única aplicação intraperitoneal. Foram coletadas amostras de sangue no segundo, 10º, 18º e 26º dias após o tratamento para realização de leucograma, proteinograma e fracionamento eletroforético das proteínas. Na avaliação da atividade cicatrizante, também foram utilizados 48 camundongos divididos em seis grupos, nos quais realizou-se a confecção cirúrgica de feridas na dimensão de 1cm2, após anestesia dissociativa. Dois grupos serviram como controle para feridas limpas e infectadas. Dois grupos de feridas infectadas por S. aureuse dois grupos de feridas limpas foram tratados com própolis a 5% e 10%, sendo a escolha destas concentrações baseada em um estudo piloto realizado. Os resultados mostraram que o tratamento com própolis influencia o leucograma e o proteinograma, de forma dose-dependente, sendo que a maior dose utilizada desencadeou leucocitose com linfocitose e aumento de proteínas da fração gamaglobulínica, no 10º dia após o início do tratamento. Também mostraram que a concentração da solução influenciou o tempo de cicatrização das feridas infectadas, ocorrendo em menor tempo no grupo tratado com a solução a 5%.

ASSUNTO(S)

própolis cicatrização leucograma proteinograma

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