Influência da fitase na utilização de nutrientes em dietas compostas por milho e farelo de soja para suínos em crescimento

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000-10

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi determinar o nível adequado de fitase (0, 300, 600 e 900 UF/kg da dieta) a ser adicionado em dietas contendo milho e farelo de soja com dois níveis de proteína bruta (PB), um na exigência do animal (18%) e outro em nível menor (16%), para a mais efetiva biodisponibilidade do nitrogênio, da energia e dos macrominerais, e também verificar em qual destes níveis de proteína da dieta a fitase tem maior efeito. Foram utilizados 24 leitões com peso médio inicial de 18,4 kg, alojados em gaiolas metabólicas, para ensaio de metabolismo do nitrogênio, da energia bruta, do fósforo e cálcio, por intermédio do método com marcador óxido férrico. As dietas foram fornecidas de acordo com o peso metabólico dos animais e foram isoenergéticas com 3295 kcal de EM/kg. Foram avaliados os parâmetros de desempenho dos animais, a digestibilidade do nitrogênio (DN), a retenção de nitrogênio (RN), a energia digestível (ED), a energia metabolizável (EM), a digestibilidade do fósforo (DP), a retenção do fósforo (RP), a digestibilidade do cálcio (DCa) e a retenção do cálcio (RCa). Foi observado aumento na biodisponibilidade dos nutrientes, ao ser adicionada fitase nos níveis entre 220 e 508 UF/kg da dieta, exceto no desempenho dos animais, que aumentou linearmente. A eficiência da enzima foi melhor, quando adicionada em dietas contendo nível de proteína marginal (16% de PB) comparado às dietas com 18% de proteína bruta, ao avaliar a energia.

ASSUNTO(S)

digestibilidade energia enzima fitato metabolismo

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