Influência da atividade física sobre fadiga e qualidade de vida em pacientes com câncer de mama

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Assoc. Med. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-02

RESUMO

RESUMO Objetivo: avaliar a relação entre os níveis de atividade física, fadiga e qualidade de vida (QV) em mulheres diagnosticadas com câncer de mama. Métodos: foram selecionadas 215 mulheres com idades entre 40 e 65 anos selecionadas em um hospital de referência para tratamento de câncer de mama, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Os níveis de atividade física foram avaliados por meio do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), a fadiga por meio da escala de Piper revisada, e a QV por meio do EORTC-QLQ-C30 e WHOQOL-Breaf. A análise estatística foi realizada utilizando o software estatístico Minitab, versão 16. Resultados: a idade média dos participantes foi de 52,66 anos (DP = 8,6), em sua maioria brancas (58,14%) e classificadas com sobrepeso (55,81%). Detectou-se alta prevalência de fadiga (72,09%), enquanto as mulheres fisicamente ativas apresentaram sintomas mais baixos de fadiga (p<0,001). Os escores médios de qualidade de vida foram significativamente menores para as mulheres sedentárias (p<0,001). Mulheres mais ativas apresentaram escores mais altos de QV (EORTC), principalmente na capacidade funcional (p<0,001), quando comparadas com as sedentárias. Foi encontrada uma associação significativa entre nível de atividade física e qualidade de vida global (WHOQOL-Bref) para todos os domínios (p<0,001). Sintomas climatéricos variaram de leve a forte intensidade e não apresentaram resultados estatisticamente significativos, porém as mulheres mais ativas apresentaram menor número de sintomas. Conclusão: Mulheres com níveis mais altos de atividade física apresentaram menos sintomas de fadiga e escores mais altos de qualidade de vida.

ASSUNTO(S)

atividade motora fadiga mulheres neoplasias da mama qualidade de vida

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