Influence of rinsing and expectoration after toothbrushing on fluoride dose and ingested amount by use of conventional and children's fluoride dentifrices
AUTOR(ES)
Oliveira, Maria José L., Paiva, Saul Martins, Martins, Laura Helena P.M., Pordeus, Isabela A., Lima, Ynara B.O., Cury, Jaime A.
FONTE
Brazilian Dental Journal
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
O objetivo deste estudo foi analisar a quantidade de fluoreto ingerido e a dose a que crianças estão expostas através do uso de dentifrício convencional (1500 ppmF) e infantil com sabor especial (1100 ppmF) e avaliar a influência do enxágüe e expectoração pós-escovação. Realizaram-se 6 escovações (3 com cada dentifrício) e coletas dos seus resíduos, em 42 crianças de 20 a 30 meses de idade, residentes em Belo Horizonte, MG, Brasil. Determinou-se a concentração de fluoreto nos resíduos coletados e dentifrícios utilizados. Pelo princípio da diferença foi obtida a quantidade ingerida. 64,3% das crianças não realizaram a expectoração e o enxágüe. Quando comparada a dose com o fato da criança ter feito enxágüe ou não, nenhuma diferença significativa foi encontrada (p³0,05), independentemente do tipo de dentifrício. Quando usado o dentifrício infantil, as crianças que não expectoraram estavam expostas a uma dose superior às que expectoraram (p=0,032), o mesmo não foi observado com o uso do dentifrício convencional (p=0,081). Conclui-se que o enxágüe e a expectoração pós-escovação não tiveram influência sobre a dose de fluoreto a que as crianças estavam expostas pelo uso do dentifrício. Entretanto, no caso do dentifrício infantil, a expectoração esteve diretamente associada à dose.
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