INFLUENCE OF PHYSICAL ACTIVITY ON MILITARY POLICE OFFICERS’ BURNOUT
AUTOR(ES)
Soares, Deiveskan Serra
FONTE
J. Phys. Educ.
DATA DE PUBLICAÇÃO
20/12/2019
RESUMO
RESUMO A literatura aponta que os policiais estão entre os profissionais vulneráveis à síndrome de burnout, porem há poucos estudos que investigam esta síndrome e a associam a uma estratégia de enfrentamento. A hipótese deste artigo é de que o exercício físico pode ter associação significativa em relação ao burnout funcionando como elemento de proteção. Partindo deste ponto, o presente estudo avaliou os níveis de atividade física e a percepção das dimensões da síndrome de burnout em uma amostra de policiais militares na cidade de Belo Horizonte. Foram utilizados três instrumentos para coleta de dados, cada qual com um objetivo específico: o Inventário de burnout de Maslach (MBI-HSS), o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e um questionário sociodemografico. Os resultados mostraram uma prevalência da síndrome de burnout de 64%, principalmente entre os classificados com baixo nível de atividade física e os que executam a atividade de trabalho operacional. Conclui-se que variáveis que se referem a aspectos sócio-afetivos influenciam a percepção desta síndrome assim como o sedentarismo, tendo sido, através das variáveis que apresentaram significância estatística, traçado um perfil do policial sedentário e vulneral ao burnout e constatado que os níveis de atividade física apresentam associação com os indicadores de burnout.ABSTRACT The literature points out that cops are among professionals vulnerable to the burnout syndrome, but there are only few studies that investigate this syndrome and associate it with a coping strategy. The hypothesis of this article is that physical exercise may correlate significantly with burnout, working as a protective element. From this perspective, the present study assessed physical activity levels and the perception of burnout syndrome dimensions in a sample of military police officers in the city of Belo Horizonte. Three instruments were employed for data collection, each one with a specific objective: the Maslach Burnout Inventory (MBI-HSS), the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), and a sociodemographic questionnaire. Results showed a prevalence of 64% for the burnout syndrome, especially among those individuals classified with low physical education level and those who perform operational roles. It is concluded that variables referring to socio-affective aspects influence the perception of this syndrome, just as sedentarism; by means of the variables that presented statistical significance, it was possible to determine the profile of a sedentary cop vulnerable to burnout, with the finding that physical activity levels associate with burnout indicators.
