Influence of cervical preflaring on determinationof apical file size in mandibular molars: SEM analysis

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Dental Journal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Este estudo investigou a influência do alargamento cervical feito com diferentes instrumentos rotatórios na determinação do instrumento apical inicial (IAI) das raizes mésio-vestibulares de molares inferiores. Foram utilizados 50 molares inferiores cujas raízes mesiais apresentavam dois forames apicais nitidamente separados (mésio-vestibular e mésio-lingual). Após o acesso à câmara pulpar de forma convencional e remoção do tecido pulpar, o comprimento de trabalho foi definido a 1 mm do ápice radicular. Os dentes foram divididos aleatoriamente em cinco grupos (n= 10) de acordo com o tipo de instrumento utilizado no alargamento cervical. No grupo 1, o IAI foi definido sem o prévio alargamento dos terços médio e cervical das raízes. Nos grupos 2 a 5, o terço cervical e médio do canal radicular foi alargado com as brocas de Gates-Glidden, instrumentos Pro Taper, Endo Flare e brocas LA Axxes, respectivamente. A determinação do IAI foi realizada manualmente com limas tipo K em ordem crescente de diâmetro a partir da lima 08 até se chegar ao instrumento que permitisse ao operador ter a sensação tátil do mesmo estar firmemente ajustado ao CRT. O instrumento que correspondeu ao IAI foi fixado no interior do canal radicular com cianocrilato de metila. Com o IAI posicionado, os dentes foram seccionados transversalmente até 1 mm do ápice. As seções transversais do CRT foram observadas através da microscopia eletrônica de varredura e os desajustes entre o diâmetro do canal e o diâmetro do IAI foram calculados com a função "régua" (FEG) do software do próprio microscópio. Os resultados foram avaliados estatisticamente pelo testes de Kruskal-Wallis e Dunn ao nível de significância de 5%. Houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos (p<0,05). O grupo sem alargamento apresentou o maior desajuste (125,30 ±51,54) e diferiu significativamente dos demais grupos (p<0,05). O alargamento cervical com as brocas LA Axxess apresentou os menores desajustes (55,10 ± 48,31), seguido de EndoFlare (68,20 ± 42,44), Gattes Glidden (68,90 ± 42,46) e limas ProTaper (77,40 ± 73,19). Contudo, não houve diferenças estatisticamente significantes entre os instrumentos rotatórios (p<0,05). Conclui-se que o alargamento cervical melhorou a adaptação do IAI aos canais no CRT das raízes mésio-vestibulares dos primeiros molares inferiores. Os instrumentos rotatórios avaliados neste estudo não apresentaram diferenças estatísticas entre si no que diz respeito aos desajustes entre as dimensões do IAI e o diâmetro do canal no CRT.

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