Influence of cervical preflaring on determinationof apical file size in mandibular molars: SEM analysis
AUTOR(ES)
Schmitz, Marcia da Silva, Santos, Roberto, Capelli, Alexandre, Jacobovitz, Marcos, Spanó, Júlio César Emboava, Pécora, Jesus Djalma
FONTE
Brazilian Dental Journal
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
Este estudo investigou a influência do alargamento cervical feito com diferentes instrumentos rotatórios na determinação do instrumento apical inicial (IAI) das raizes mésio-vestibulares de molares inferiores. Foram utilizados 50 molares inferiores cujas raízes mesiais apresentavam dois forames apicais nitidamente separados (mésio-vestibular e mésio-lingual). Após o acesso à câmara pulpar de forma convencional e remoção do tecido pulpar, o comprimento de trabalho foi definido a 1 mm do ápice radicular. Os dentes foram divididos aleatoriamente em cinco grupos (n= 10) de acordo com o tipo de instrumento utilizado no alargamento cervical. No grupo 1, o IAI foi definido sem o prévio alargamento dos terços médio e cervical das raízes. Nos grupos 2 a 5, o terço cervical e médio do canal radicular foi alargado com as brocas de Gates-Glidden, instrumentos Pro Taper, Endo Flare e brocas LA Axxes, respectivamente. A determinação do IAI foi realizada manualmente com limas tipo K em ordem crescente de diâmetro a partir da lima 08 até se chegar ao instrumento que permitisse ao operador ter a sensação tátil do mesmo estar firmemente ajustado ao CRT. O instrumento que correspondeu ao IAI foi fixado no interior do canal radicular com cianocrilato de metila. Com o IAI posicionado, os dentes foram seccionados transversalmente até 1 mm do ápice. As seções transversais do CRT foram observadas através da microscopia eletrônica de varredura e os desajustes entre o diâmetro do canal e o diâmetro do IAI foram calculados com a função "régua" (FEG) do software do próprio microscópio. Os resultados foram avaliados estatisticamente pelo testes de Kruskal-Wallis e Dunn ao nível de significância de 5%. Houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos (p<0,05). O grupo sem alargamento apresentou o maior desajuste (125,30 ±51,54) e diferiu significativamente dos demais grupos (p<0,05). O alargamento cervical com as brocas LA Axxess apresentou os menores desajustes (55,10 ± 48,31), seguido de EndoFlare (68,20 ± 42,44), Gattes Glidden (68,90 ± 42,46) e limas ProTaper (77,40 ± 73,19). Contudo, não houve diferenças estatisticamente significantes entre os instrumentos rotatórios (p<0,05). Conclui-se que o alargamento cervical melhorou a adaptação do IAI aos canais no CRT das raízes mésio-vestibulares dos primeiros molares inferiores. Os instrumentos rotatórios avaliados neste estudo não apresentaram diferenças estatísticas entre si no que diz respeito aos desajustes entre as dimensões do IAI e o diâmetro do canal no CRT.
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