Índice de Responsividade da Estratégia Saúde da Família da Zona Urbana

AUTOR(ES)
FONTE

Acta paul. enferm.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

Resumo Objetivo Avaliar o Índice de Responsividade da Estratégia Saúde da Família das áreas urbanas do Distrito Federal. Métodos Estudo descritivo exploratório. Aplicou-se um questionário entre os dias 1 de maio a 31 de julho de 2014 com 242 usuários, que continha as dimensões de responsividade: a) respeito pelas pessoas: dignidade, confidencialidade, autonomia, comunicação; b) orientação para o cliente: instalações, escolha profissional, agilidade no atendimento e apoio social, que foram utilizadas para o cálculo do Índice de Responsividade. Resultados Foram avaliados positivamente a dignidade, com o índice de 0,902 (excelente), a confidencialidade, com 0,838 (muito bom), a comunicação, com 0,833 (muito bom), o apoio social, com 0,814 (muito bom) e a autonomia, com o índice de 0,746 (bom). As instalações e agilidade foram avaliadas como regular, com os índices 0,649 e 0,613, respectivamente. A dimensão de escolha do profissional foi avaliada como péssimo com o índice de 0,169. Discussão Verificou-se que tiveram os melhores índices de responsividade as dimensões voltadas para o respeito pelas pessoas, que inclui o ser tratado com dignidade, ter a garantia da confidencialidade, e ter boa comunicação com os profissionais. A autonomia do usuário revelou-se como um atributo que deve ser melhorado pelos profissionais. As dimensões atinentes à orientação para o cliente obtiveram os piores índices, exceto o apoio social. Foram consideradas regulares as instalações e insatisfatórias a agilidade e a possibilidade de escolha profissional. Conclusão As unidades da ESF devem melhorar no aspecto orientação para o cliente, sobretudo no que se refere à infraestrutura e articulação com a rede de atenção.

ASSUNTO(S)

estratégia saúde da família avaliação em saúde atenção primária à saúde saúde da família qualidade da assistência à saúde

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