Incultura e criminalidade: estereótipos sobre a educação da criança, do jovem e do camponês no século XIX
AUTOR(ES)
Pimentel Filho, José Ernesto
FONTE
História (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005
RESUMO
Este artigo trata das estratégias de combate ao crime no século XIX, demonstrando que elas se ligavam a práticas e discursos morais que estereotipavam diferentes personagens sociais. Vê-se que figuras como o camponês, o jovem e a criança apareciam numa imagem inversa da civilidade dominante. O tema da educação e da formação era perpassado por preocupações com a boa moral e a recusa às práticas desviantes da norma. A abordagem cruza exemplos pertencentes a diferentes países no Ocidente, sobretudo o Brasil e a França. Entre as fontes, estão: obras de caráter ficcional, trabalhos monográficos, relatórios e bibliografia especializada. A metodologia visa pôr em evidência os aspectos da história das sensibilidades e do imaginário social ligados à formação da criança e do jovem. Objetiva-se tanto recuperar dimensões alternativas do processo histórico, quanto colocar em questão as bases de nossos mecanismos de controle da emoção.
ASSUNTO(S)
história da violência século xix educação
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