Incontinência urinária na gestação: implicações na qualidade de vida
AUTOR(ES)
Moccellin, Ana Silvia, Rett, Mariana Tirolli, Driusso, Patricia
FONTE
Rev. Bras. Saude Mater. Infant.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
Objetivos: comparar a qualidade de vida de gestantes com e sem perda urinaria, identificando os principais fatores que interferem negativamente na qualidade de vida durante essa fase de vida da mulher. Métodos: foram incluídas 15 gestantes com queixa de perda urinaria e presença de sintomas miccionais e 25 gestantes sem queixa miccional, avaliadas em dois momentos, na 24-28" e 34-36" semana gestacional. As avaliações consistiram na aplicação de dois questionários de qualidade de vida (King Health Questionnaire e o World Health Organization Quality of Life). Os dados foram tabulados no Excel e analisados estatisticamente no programa Statistica. Adotou-se um nível de significância de 5%. Resultados: as gestantes sem sintomas miccionais apresentaram melhor qualidade de vida em relação àquelas com sintomas miccionais nos domínios físico, social e ambiental. Para as gestantes com sintomas miccionais ocorreu piora dos escores dos domínios percepção geral de saúde e impacto da incontinência entre a 1" e 2" avaliação. Conclusões: a perda urinária reduz a qualidade de vida das gestantes. Outros fatores como o suporte social e emoções também podem ter impactos negativos na qualidade de vida durante a gestação.
ASSUNTO(S)
gravidez qualidade de vida assoalho pélvico incontinência urinaria
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