Incidência e prevalência de esclerose sistêmica em Campo Grande, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil
AUTOR(ES)
Horimoto, Alex Magno Coelho, Matos, Erica Naomi Naka, Costa, Márcio Reis da, Takahashi, Fernanda, Rezende, Marcelo Cruz, Kanomata, Letícia Barrios, Locatelli, Elisangela Possebon Pradebon, Finotti, Leandro Tavares, Maegawa, Flávia Kamy Maciel, Rondon, Rosa Maria Ribeiro, Machado, Natália Pereira, Couto, Flávia Midori Arakaki Ayres Tavares do, Figueiredo, Túlia Peixoto Alves de, Ovidio, Raphael Antonio, Costa, Izaias Pereira da
FONTE
Rev. Bras. Reumatol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-04
RESUMO
Resumo Introdução: A esclerose sistêmica (ES) é uma enfermidade autoimune, extremamente heterogênea na sua apresentação clínica e segue um curso variável e imprevisível. Embora algumas discrepâncias nas taxas de incidência e prevalência entre regiões possam refletir as diferenças metodológicas na definição e verificação dos casos, elas também podem refletir as verdadeiras diferenças locais. Objetivos: Conhecer a prevalência e incidência da ES na cidade de Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso do Sul (MS), Brasil, de janeiro a dezembro de 2014. Métodos: Todos os serviços de saúde de Campo Grande (MS) que tinham atendimentos na especialidade de reumatologia foram convidados a participar do estudo por meio de ficha padronizada de avaliação clínica e sociodemográfica. Médicos de qualquer especialidade poderiam reportar um caso suspeito de ES, mas obrigatoriamente o diagnóstico definitivo deveria ser feito por um reumatologista, para garantir a padronização dos critérios diagnósticos e excluir outras doenças que se assemelham à ES. No fim do estudo 15 reumatologistas relataram ter atendido pacientes com diagnóstico de ES e enviaram os formulários preenchidos com os dados epidemiológicos dos pacientes. Resultados: A taxa de incidência de ES em Campo Grande em 2014 foi de 11,9 por milhão/habitantes e a de prevalência foi de 105,6 por milhão/habitantes. Os pacientes com ES eram principalmente mulheres, da cor branca, média de 50,58 anos, forma limitada da doença e tempo de evolução médio da doença de 8,19 anos. Em relação aos exames laboratoriais, observou-se a positividade de 94,4% para o ANA, 41,6% para ACA e 19,1% para anti-Scl70, o anticorpo anti-POL3 foi feito em apenas 37 pacientes, com positividade de 16,2%. Conclusões: A capital do Estado de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, apresentou dados de incidência e prevalência de ES inferiores aos encontrados em estudos americanos e próximos aos dados observados em estudos europeus.
ASSUNTO(S)
esclerose sistêmica esclerodermia incidência prevalência brasil
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