Incidência e fatores de risco de parasitas de cães, amostragem após um ano, Pinhais, Brasil
AUTOR(ES)
Martins, Camila Marinelli, Barros, Cristiane da Conceição de, Bier, Daniele, Marinho, Ana Paula, Figueiredo, Jaqueline Maria Gonçalves, Hoffmann, Juliano Leônidas, Molento, Marcelo Beltrão, Biondo, Alexander Welker
FONTE
Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
Animais domésticos em áreas urbanas podem servir de reservatório para zoonoses parasitárias. O objetivo deste trabalho foi monitorar a situação parasitária de cães domiciliados, após um ano, em área urbana de Pinhais, região metropolitana de Curitiba, Estado do Paraná, Brasil. Em maio de 2009, foram coletadas amostras de fezes de 171 cães, realizados raspados cutâneos e pesquisa de carrapatos. Foi aplicado um questionário aos proprietários (sexo, idade, ambiente e uso de vermífugos). Em maio de 2010, 26,3% (45/171) dos cães tiveram as amostras de fezes analisadas novamente. Das amostras de fezes, 33,3% (57/171) em 2009 e 64,4% (29/45) em 2010, foram positivas. As espécies de parasitos mais frequentes em 2009 e 2010 foram, respectivamente, Ancylostoma sp. 66,7 e 44,8% e Strongyloidesstercoralis, 26,3 e 3,4%. Todos os raspados cutâneos foram negativos e nenhum carrapato ou protozoário foi encontrado. Não houve associação estatística (p > 0.05) entre exame positivo e idade, sexo ou ambiente. Somente em 2009, cães com histórico de antiparasitários tiveram 2,3 vezes mais chance de serem negativos. Foi observada grande substituição dos cães após um ano. Dessa forma, estratégias isoladas de tratamento podem obter efeito nulo quanto ao controle de parasitas, haja vista o risco de introdução de novos agentes, limitando estratégias de prevenção dos mesmos.
ASSUNTO(S)
cão parasitismo helminto saúde pública zoonoses
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