Incidência e características endoscópicas de lesões agudas laríngeas em crianças submetidas à intubação endotraqueal
AUTOR(ES)
Lima, Eliandra da Silveira de, Oliveira, Maíra Alves Braga de, Barone, Carolina Rocha, Dias, Kharina Mayara Moreira, Rossi, Samanta Daiana de, Schweiger, Claudia, Manica, Denise, Enéas, Larissa Valency, Netto, Catia de Souza Saleh, Kuhl, Gabriel, Carvalho, Paulo Roberto Antonacci, Marostica, Paulo Jose Cauduro
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-10
RESUMO
Resumo Introdução: As lesões laríngeas agudas após a intubação parecem ser precursoras das lesões crônicas. Objetivo: Descrever a incidência e o tipo de lesões laríngeas agudas após extubação em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). Método: Estudo de coorte envolvendo crianças de 0 a 5 anos incompletos, com intubação por mais de 24 horas na UTIP de um hospital universitário. Nas primeiras 8 horas após extubação, uma nasofibrolaringoscopia à beira do leito foi realizada. Aqueles com anormalidades moderadas a graves foram submetidos a novo exame entre 7-10 dias após. Resultados: 177 pacientes foram incluídos, com idade mediana de 2,46 meses. O tempo médio de intubação foi de 8,19 dias. Setenta e três (41,2%) pacientes apresentaram alterações moderadas ou graves à laringoscopia, o restante mostrando apenas alterações leves ou exame normal. Durante o acompanhamento, 16 crianças do grupo lesões moderada a grave desenvolveram estenose subglótica. Um paciente do grupo laringoscopia normal teve estenose subglótica, somando-se uma incidência de 9,6% de lesões crônicas. Conclusão: A maioria das crianças do estudo desenvolveu lesões laríngeas agudas leves decorrentes da intubação endotraqueal, com melhora em alguns dias após a extubação.
ASSUNTO(S)
intubaÇÃo doenÇas da laringe laringoscopia respiraÇÃo artificial
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