Imunização de residentes em Pediatria da Universidade Federal de São Paulo, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-04

RESUMO

A vacinação de profissionais da saúde representa maneira eficiente de reduzir o risco ocupacional a infecções e de prevenir a transmissão nosocomial de doenças a pacientes vulneráveis. Apesar disso, atingir altas taxas de cobertura vacinal entre estes profissionais continua sendo um desafio. Avaliamos a situação vacinal dos residentes de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo entre junho e dezembro de 2008. Suas carteiras de vacinação foram checadas e avaliadas de acordo com a orientação do calendário nacional para profissionais da saúde. Considerando as vacinas propostas, apenas 3,1% dos 64 residentes estavam em dia com sua imunização. A vacina para Influenza foi a mais negligenciada (3,1%) e sarampo e rubéola, as doenças com maior evidência de imunidade (62,5%). Apenas 37,5% dos residentes haviam recebido três doses da vacina para hepatite B e possuíam sorologia confirmando soroconversão. Além disso, a grande maioria dos residentes que estavam com atraso vacinal desconhecia este fato. Tanto as escolas médicas quanto os programas de residência em Pediatria deveriam não apenas orientar, como também checar os registros de vacinação num esforço para manter em dia a imunização dos profissionais de saúde.

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