Impacto subespinhal do quadril: Resultados clínicos e radiográficos do tratamento artroscópico
AUTOR(ES)
Roos, Bruno Dutra; Roos, Milton Valdomiro; Camisa Júnior, Antero; Lima, Ezequiel Moreno Ungaretti; Fontana, Mariano Feraboli; Okamoto, Roger Pires
FONTE
Rev. bras. ortop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
Resumo Objetivo Avaliar os resultados clínicos e radiográficos assim como as complicações relacionadas a pacientes submetidos ao tratamento artroscópico do impacto subespinhal do quadril. Métodos Foram avaliados retrospectivamente 25 pacientes (28 quadris) submetidos ao tratamento artroscópico de impacto subespinhal entre janeiro de 2012 e junho de 2018. O seguimento médio foi de 29,5 meses, e os pacientes foram avaliados clinicamente pelo Harris hip score modificado por Byrd (MHHS), o non-arthritic hip score (NAHS), e quanto à rotação interna e flexão do quadril. Além disso, foram avaliados por exames de imagem: o ângulo center-edge (CE) acetabular, o ângulo alfa, a presença de sinal da parede posterior, o grau de artrose, a presença de ossificação heterotópica do quadril e a classificação de Hetsroni para Impacto Subespinhal. Resultados Observou-se aumento médio pós-operatório de 26,9 pontos para o MHHS, 25,4 para o NAHS (p < 0,0001), 10,5° na rotação interna (p < 0,0024) e 7,9° para flexão do quadril (p < 0,0001). Quanto à avaliação radiográfica, observou-se redução média de 3,3° no ângulo CE e de 31,6° para o ângulo alfa (p < 0,0001). Foram classificados 18 casos (64,3%) como artrose grau 0 de Tönnis e 10 (35,7%) como Tönnis 1. Dois casos (7,1%) apresentaram ossificação grau 1 de Brooker. A maioria dos quadris (n = 15; 53,6%) foi classificada como tipo II de Hetsroni et al. Conclusão No presente estudo, os pacientes submetidos a tratamento artroscópico de impacto subespinhal apresentaram melhora nos aspectos clínicos e nos padrões radiográficos aferidos pós-operatoriamente, com seguimento médio de 29,5 meses.
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