IMPACTO DA QUARENTENA SOBRE A PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL E HÁBITOS DOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO
AUTOR(ES)
Castro, Bruno Magalhães de; Trindade, Thiago Barbosa; Augusto, Paulo Vitor Silva; Medeiros, Matheus Alcântara de; Moraes, Wilson Max Almeida Monteiro de; Prestes, Jonato
FONTE
Rev Bras Med Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-01
RESUMO
RESUMO Introdução Com o intuito de conter o avanço abrupto da “Coronavirus Disease 2019” (COVID-19) e evitar o colapso do sistema de saúde, autoridades mundiais optaram por estratégias de distanciamento social que compreendem o fechamento de academias, entre outras providências. Objetivos Este estudo analisou o efeito do distanciamento social sobre a qualidade de vida e a percepção da imagem corporal em silhueta de praticantes de treinamento de força. Métodos O contato com os voluntários foi realizado pelas mídias sociais e os dados foram coletados entre 13 e 19 de abril de 2020, por meio de um questionário estruturado, composto pelo Termo de consentimento livre e esclarecido, quatro questões sobre COVID-19 e medidas restritivas, vinte e nove questões destinadas à caracterização dos hábitos dos indivíduos, além do questionário Short Form Health Survey 36. Todos os questionários foram realizados no Google Forms®, com o auxílio da Internet. Depois da coleta, os dados foram tabulados e interpretados com o software AppleNumbers® e apresentados como média, desvio padrão e percentis. Resultados Os resultados revelaram alterações na percepção da imagem corporal, diminuição do volume e da satisfação com o treino. Ademais, foi observado um aumento do comportamento sedentário, da ingestão de alimentos e da quantidade de sono, além da redução dos parâmetros relacionados com a saúde e a qualidade de vida. Conclusões A estratégia de distanciamento social adotada para conter o avanço da COVID-19 revela consequências deletérias para os praticantes de treinamento de força, a saber, aumento da ingestão calórica, do estresse, da ansiedade, além de possíveis acometimentos de ordem psicológica. Essas consequências, por sua vez, promoveram alterações na percepção da autoimagem e na qualidade do treinamento. Nível de Evidência III; Estudo transversal de pacientes não consecutivos; sem padrão de referência aplicado uniformemente .
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