Impacto da incorporação da espectroscopia por ressonância magnética ao PI-RADS 2 para a predição de câncer de próstata de alto grau e de estágio avançado

AUTOR(ES)
FONTE

Radiol Bras

DATA DE PUBLICAÇÃO

28/08/2017

RESUMO

Resumo Objetivo: Comparar as predições de tumor com padrão 4 de Gleason dominante ou de tumor com extensão extraprostática utilizando o sistema Prostate Imaging Reporting and Data System (PI-RADS v2), combinado ou não a espectroscopia por ressonância magnética (1H-ERM). Materiais e Métodos: Trinta e nove pacientes submeteram-se a RM de 3 tesla com bobina endorretal, incluindo 1H-ERM, e prostatectomia. Dois radiologistas classificaram as principais lesões identificadas em cada caso utilizando PI-RADS v2 e escores de 1H-ERM. As análises estatísticas incluíram regressões logísticas, curvas receiver operating characteristic (ROC) e tabelas 2x2 para acurácia diagnóstica. Resultados: A sensibilidade e a especificidade da 1H-ERM e do PI-RADS v2 para a detecção de câncer de próstata de alto grau foram 85,7% (57,1%) e 92,9% (100%), e 56% (68%) e 24% (24%). A sensibilidade e a especificidade da 1H-ERM e do PI-RADS v2 para a detecção de extensão extraprostática (EEP) foram 64,0% (40%) e 20% (48%), e 50% (57,1%) e 71,4% (64,3%). As áreas das curvas ROC para a predição de câncer de alto grau foram 0,65 e 0,61 para PI-RADS v2 e 0,72 e 0,70 quando combinado com 1H-ERM (radiologistas 1 e 2, p = 0.04 e 0.21). Para a predição de EEP, as áreas das curvas ROC foram 0,54 e 0,60 para PI-RADS v2 e 0,55 e 0,61 quando combinado com 1H-ERM (p > 0.05). Conclusão: É possível que a 1H-ERM melhore a predição de câncer de alto grau quando combinada ao PI-RADS v2, em particular para lesões que recebem um escore PI-RADS v2 4; entretanto, ela não afeta a predição de EEP.

ASSUNTO(S)

espectroscopia diagnóstico câncer de próstata prostatectomia

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