Immunohistochemical analysis of SHH, SMO and GLI-1 proteins in epithelial odontogenic lesions

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Dental Journal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo O presente estudo analisou a expressão de proteínas envolvidas na via de sinalização Sonic Hedgehog (SHH, SMO e GLI-1) em lesões benignas do epitélio odontogênico de comportamento biológico distintos, tais como ceratocistos odontogênicos (CO), ameloblastomas (AMB) e tumores odontogênicos adenomatoides (TOA), com o intuito de identificar o papel destas proteínas na patogênese destas lesões. A amostra foi constituída de 20 CO, 20 AMB e 10 TOA, analisada pela técnica da imuno-histoquímica de forma semiquantitativa por compartimento celular, onde foi feita uma análise da membrana e citoplasma das células nas proteínas SHH e SMO, enquanto que para a proteína GLI-1, foi feita uma análise nuclear e/ou citoplasmática. Para análise estatística, foram utilizados os testes de Kruskal-Wallis (KW), Mann-Whitney (U) e Spearman (r), com o nível de significância estabelecido em 5% (p < 0,05). Ao analisar a proteína SHH, observou-se que o AMB demonstrou expressão membranar/citoplasmática significativamente maior em comparação ao TOA (p = 0,022) e CO (p = 0,020). Com relação à análise membranar/citoplasmática da SMO, não foram identificadas diferenças entre as lesões estudadas. Para a proteína GLI-1, foram constatadas diferenças estatisticamente significativas, em nível nuclear, para o AMB e CO em comparação ao TOA (p< 0,0001). Além disso, foram observadas correlações positivas com significância estatística entre GLI-1 citoplasmático e GLI-1 nuclear para o AMB (r = 0,482; p = 0,031) e CO (r = 0,865; p< 0,0001), e entre o SMO membranar/citoplasmático e o GLI-1 citoplasmático para o TOA (r = 0,667; p = 0,035) e o CO (r = 0,535; p = 0,015). Os resultados deste estudo confirmam a participação da via de sinalização Sonic Hedgehog na patogênese das lesões estudadas e, a superexpressão de SHH em AMBs e GLI-1 nuclear em AMBs e COs, indica que estas proteínas contribuem com o comportamento biológico mais agressivo destas duas lesões quando comparado ao TOA.

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