How increased atmospheric carbon dioxide and ‘The Law of the Minimum’ are contributing to environmental obesity

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Limnol. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

28/11/2019

RESUMO

Resumo Justus von Liebig observou que era possível aumentar a produção agrícola adicionando pequenas quantidades de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) aos solos. Essa descoberta levou a mais recente revolução agrícola. Contudo, uma vez que a maioria das plantas e microrganismos podem ser não-homeostáticos em relação a composição química elementar da sua biomassa, adicionar nutrientes pode resultar em aumentos desproporcionais de alguns macro-elementos nos organismos, enquanto os micronutrientes declinariam. O aumento nas concentrações de CO2 na atmosfera é um importante direcionador nas mudanças climáticas, mas também pode ter um importante papel na mudança da composição química da biomassa e na estequiometria dos ecossistemas. Os aumentos nas concentrações de CO2 na atmosfera tem contribuído para o excesso de carbono (C) na biomassa e nos ecossistemas, um estado que pode estar contribuindo para mudanças no metabolismo, que eu comparo com uma doença metabólica e “obesidade ambiental”. Aqui eu defino obesidade ambiental como o acúmulo excessivo de C relativamente a outros elementos no ambiente. O aquecimento do clima é, certamente, motivação suficiente para os seres humanos fazerem o que for necessário para reduzir o uso de combustíveis fósseis. Contudo, o aumento do carbono tem implicações muito negativas para a saúde através de efeitos sobre a nossa comida em sistemas naturais e agrícolas e, sugere que o CO2 não é somente um problema ambiental, mas também um problema de saúde humana.Abstract Justus von Liebig observed that one could greatly increase agricultural yields by adding relatively small quantities of nitrogen (N), phosphorus (P) and potassium (K) to soils. This finding led to the most recent agricultural revolution. But because most plants and microbes can be non-homeostatic with respect to their biomass elemental composition, adding nutrients can lead to disproportional increases in some macro-elements in organisms, while micronutrient content decreases. Increased CO2 in the atmosphere is an important driver of climate change, but it is also an important driver of changing biomass content and ecosystem stoichiometry. Increased CO2 has contributed to excess carbon in biomass and ecosystems, a state which could be contributing to changes in metabolism which I liken to metabolic diseases and ‘environmental obesity’. Here I defined environmental obesity as excess C accumulation relative to other elements in the environment. A warming climate is certainly motivation enough for humans to do whatever is necessary to decrease use of fossil fuels. However, increased carbon has detrimental health outcomes through effects on our food in natural and agricultural systems and suggests that CO2 is not ‘just an environmental problem’, but also a human health problem.

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