Household Solid Residues, Environment and Health: inter(relations) from the view of the workers of the Management System of Solid Residues of Fortaleza/CE. / ResÃduos sÃlidos domiciliares, ambiente e saÃde: (inter)relaÃÃes a partir da visÃo dos trabalhadores do sistema de gerenciamento de resÃduos sÃlidos de Fortaleza/CE
AUTOR(ES)
Gemmelle Oliveira Santos
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/09/2008
RESUMO
Como um dos produtos finais da lÃgica de desenvolvimento hegemÃnica, do crescimento populacional, dos avanÃos tecnolÃgicos e do aumento do consumo, os ResÃduos SÃlidos, comumente chamados por lixo, constituem hoje um âproblemaâ (direto ou indireto) para o ambiente e para a saÃde pÃblica. Nessa perspectiva, essa pesquisa teve por objetivo geral compreender as (inter)relaÃÃes entre os ResÃduos SÃlidos Domiciliares (RSD), o ambiente e a saÃde a partir da visÃo de alguns trabalhadores do Sistema de Gerenciamento de RSD de Fortaleza/CE. Para tanto, realizamos revisÃo bibliogrÃfica, levantamento de informaÃÃes e imagens junto aos ÃrgÃos competentes e pesquisa de campo constando de entrevistas semi-estruturadas com diferentes segmentos de trabalhadores que lidam com os RSD: garis, catadores da Usina de Triagem do Jangurussu e da AssociaÃÃo de Catadores do Jangurussu (ASCAJAN). Realizamos ainda registros fotogrÃficos, contatos as comunidades e observaÃÃo direta. ApÃs realizaÃÃo de 10 entrevistas, fizemos as transcriÃÃes e sistematizamos as informaÃÃes chegando Ãs seguintes categoriais sobre as (inter)relaÃÃes entre os RSD, o ambiente e a saÃde: âO Trabalho, a DoenÃa e a SaÃdeâ, âOs Significados do Lixoâ, âQue Lixo à Esse?â, âO Lixo e o Ambienteâ, âO Trabalho com o Lixo e a Sociedadeâ e âDo Lixo a um Novo Horizonteâ. As perspectivas apresentadas pelos sujeitos mostraram um pouco do âlugar de onde falamâ. Assim, os garis entrevistados falam de um lugar repleto de muito trabalho e esforÃo fÃsico e marcado por mÃs relaÃÃes de trabalho. Os integrantes da Usina de Triagem falam de um lugar abandonado pelos ÃrgÃos competentes e sociedade, subordinado aos interesses de donos de depÃsitos e claramente propÃcio à problemas ocupacionais. Jà os membros da ASCAJAN falam de um lugar mais salubre, entretanto com ganhos relativos reduzidos e que espera materiais reciclÃveis provenientes da solidariedade alheia. Trabalhar com os RSD nÃo tem, para os entrevistados, uma Ãnica representaÃÃo ou sentido, sendo dotado de caracterÃsticas positivas ou negativas, da dialÃtica inclusÃo/exclusÃo, saÃde/doenÃa, orgulho/humilhaÃÃo. Os depoimentos permitiram observar que hà um cotidiano marcado por riscos ambientais e ocupacionais, omissÃo e/ou despreparo dos ÃrgÃos competentes e da sociedade e ainda um trabalho que torna os envolvidos cada vez mais invisÃveis, alÃm da produÃÃo de RSD representar negativos impactos ambientais e à saÃde pÃblica.
ASSUNTO(S)
saude publica resÃduos sÃlidos meio ambiente saÃde ambiental
ACESSO AO ARTIGO
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4702Documentos Relacionados
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