Horas de sono: comportamento de risco em adolescentes de diferentes países
AUTOR(ES)
Lima, Silvia Bandeira da Silva; Ferreira-Lima, Walcir; Lima, Flávia Évelin Bandeira; Lima, Fellipe Bandeira; Santos, Amanda; Fernandes, Carlos Alexandre Molena; Fuentes, Juan Pedro
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-03
RESUMO
Resumo O objetivo deste estudo foi verificar as horas de sono e fatores associados em estudantes brasileiros e espanhóis. Foi realizado um estudo transversal com estudantes de 11 a 16 anos de idade em Paranavaí, Brasil (n = 264) e Cáceres, Espanha (n = 233) entre 2013 e 2015. As horas de sono foram verificadas em relação ao tempo em minutos, dias da semana, fins de semana e Siesta. Todos os dados foram verificados quanto à normalidade pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Os testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado (X2) e a estimativa do Odds Ratio foram utilizados (p < 0,05). Entre os espanhóis e os brasileiros, as prevalências de dormir em dias de semana foram > 8 horas, 6 a 8 horas e < 6 horas, respectivamente. Quase um quarto em cada grupo respondeu fazer a Siesta. Os espanhóis apresentaram 3 vezes mais chance de dormir menos de 8 horas por noite durante a semana, entre os de 14 a 16 anos e pouco ativos. Aos finais de semana, a chance de dormir menos de 8 horas foi duas vezes maior entre os espanhóis. Orientações simples podem ajudar, para que os hábitos de sono não afetem o desenvolvimento escolar, como praticar atividade física regularmente, dormir pelo menos 8 horas por noite, evitar o acesso excessivo de tecnologia durante a noite.
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