Hiperandrogenismo e pele: síndrome do ovário policístico e resistência periférica à insulina
AUTOR(ES)
Yarak, Samira, Bagatin, Ediléia, Hassun, Karime Marques, Parada, Meire Odete Américo Brasil, Talarico Filho, Sérgio
FONTE
Anais Brasileiros de Dermatologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-08
RESUMO
A síndrome do ovário policístico é distúrbio endócrino feminino, extremamente comum na idade reprodutiva. Caracteriza-se por anormalidades menstruais, hiperandrogenismo e/ou hiperandrogenemia. A principal alteração na fisiopatologia é desconhecida. Entretanto, parece que a resistência à insulina, o hiperandrogenismo e a alteração na dinâmica das gonadotropinas são os mais importantes mecanismos fisiopatológicos envolvidos. As características clínicas mais freqüentes da síndrome do ovário policístico estão relacionadas com a unidade pilossebácea, como hirsutismo, acne, seborréia e alopecia. Desse modo, o dermatologista pode ser responsável pelo diagnóstico precoce da síndrome, evitando o retardo na instituição de medidas terapêutico-preventivas. Atualmente, as drogas recomendadas para as manifestações cutâneas da síndrome do ovário policístico são os contraceptivos orais conjugados, antiandrógenos e sensibilizantes de insulina e, além disso, é geralmente recomendada a modificação no estilo de vida. Trata-se de artigo de revisão sobre diagnóstico, fisiopatologia e tratamento da síndrome do ovário policístico. Os autores enfatizam que o conhecimento da fisiopatologia dessa síndrome, principalmente pelos dermatologistas, é fundamental para seu tratamento preventivo, nas diferentes fases da vida da mulher.
ASSUNTO(S)
hiperandrogenismo hiperandrogenismo pele resistência à insulina sistema hipotálamo-hipofisário
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