Herpes zoster incognito: an immunohistochemical diagnosis,

AUTOR(ES)
FONTE

An. Bras. Dermatol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-06

RESUMO

Resumo Objetivo: Avaliar a espessura da coróide (EC) de indivíduos brasileiros saudáveis utilizando tomografia de coerência ótica do domínio espectral (TCO-DE) e compará-la à espessura da coroide de pacientes brasileiros com edema macular diabético (EMD), degeneração macular neovascular relacionada à idade (DMRI) e miopia alta. Metodologia: Análise retrospectiva de imagens de tomografia de coerência ótica de domínio espectral (TOC-DE) de 181 indivíduos brasileiros. Um total de 74 olhos foram incluídos no grupo controle normal; 50, no grupo DMRI; 44, no grupo EMD; e 13, no grupo com miopia alta. A EC foi medida a partir da borda posterior do epitélio pigmentar da retina (EPR) até a junção coróide/esclera na fóvea e de intervalos de 500 μm, temporal e nasal, à fóvea. Todas as medidas foram realizadas por dois observadores independentes e as médias foram calculadas para análise. A análise estatística e a comparação das ECs foram realizadas usando o teste Mann Whitney (teste t não pareado). Resultados: Setenta e quatro olhos de 74 pacientes com idade média de 51,4 anos foram analisados no grupo normal, o qual apresentou espessura coróide nasal, subfoveal e temporal média igual a 301,30 ± 12,86 µm, 311,61 ± 12,62 µm e 309,28 ± 12,28 µm, respectivamente. Todos os grupos com doença demonstraram afinamento de coroide estatisticamente significativo quando comparados a olhos normais pareados por idade. A redução média de EC no grupo DMRI em comparação ao normal foi de 60,65 μm por via nasal, 59,77 μm por via temporal e 56,59 μm na posição subfoveal. O grupo EMD apresentou redução de EC igual a 51,10 μm em posição subfoveal, 63,03 μm por via nasal e 46,30 μm por via temporal. Pacientes com miopia alta apresentaram a maior redução de EC em relação aos olhos normais; os valores de redução média obtidos foram 159,9 por via nasal, 159,98 em posição subfoveal e 154,65 por via temporal. Conclusões: O presente estudo avaliou a espessura da coróide de indivíduos brasileiros com intensa miscigenação. Os resultados demonstraram reducção estatisticamente significativa da espessura da coróide em todos os subtipos de doença coriorretiniana. O pequeno tamanho da amostra foi uma limitação deste estudo. Pesquisas adicionais com população maior de estudo deveriam ser realizadas para ajudar a entender melhor esses achados.

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