Hérnia paraestomal após ressecc¸ão abdominoperineal
AUTOR(ES)
Bananzadeh, Alimohammad; Jaweek, Ibrahim; Rezazadehkermani, Mohammad; Ghahramani, Leila; Bahrami, Faranak; Hosseini, Seyed Vahid; Izadpanah, Ahmad; Tadayon, Seyed Mohammad Kazem
FONTE
J. Coloproctol. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
RESUMO A hérnia paraestomal é uma complicação comum em pacientes submetidos a estomia, especialmente a colostomia terminal. A presença de defeito de hérnia está associada ao risco de estrangulamento e obstrução, portanto, é importante compreender o potencial fator de risco, como o fator do paciente e questões técnicas. Este estudo avalia a incidência de hérnia paraestomal em pacientes submetidos à colostomia terminal devido à ressecção abdominoperineal em um centro terciário de referência em cirurgia colorretal e explorar os possíveis fatores de risco dessa complicação. O desenho do estudo foi transversal retrospectivo de 41 pacientes submetidos à colostomia terminal devido à ressecção abdominoperineal. Três pacientes foram perdidos no seguimento, 13 pacientes morreram, e 25 pacientes foram incluídos no estudo. Dados demográficos, história de tabagismo, administração de esteroides, diabetes, doença pulmonar obstrutiva, transfusão, terapia neoadjuvante, infecção de ferida operatória e Índice de Massa Corporal foram coletados. A média de idade dos participantes foi 58,8 e o índice de massa corporal médio foi 25,04 kg/m2. A incidência de hérnia paraestomal foi de 40% e 68% das cirurgias foram realizadas por laparoscopia. Este estudo não encontrou fator de risco estatisticamente significativo para hérnia paraestomal. A incidência de 40% de hérnia paraestomal é perceptível e estratégias específicas devem ser aplicadas para reduzir tais complicações. Estudos maiores são essenciais para investigar as possíveis etiologias dessa complicação.
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