Herança moderna disciplinar e controle dos corpos: quando a escola se parece com uma "gaiola"
AUTOR(ES)
Ferrari, Anderson, Dinali, Wescley
FONTE
Educ. rev.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
Este artigo foi escrito com base em uma pesquisa realizada no C.A. João XXIII/UFJF, no ano de 2010. Tomamos como inspiração a palavra "gaiola" para problematizar como a escola foi se constituindo como espaço que tem como uma de suas funções enclausurar os corpos para melhor controlá-los, sob uma perspectiva disciplinar. Para isso, buscamos as aproximações entre o pósestruturalismo e as teorizações de Michel Foucault. Isso significa dizer que estamos interessados nos discursos e práticas que constituem os sujeitos e sobre as relações de poder que envolvem conflitos, negociações, avanços e recuos. Aproximações que nos possibilitam assumir as escolas, os alunos e suas identidades como categorias em constante construção social, cultural e discursiva e, por isso, instáveis e incompletas. Pretendemos problematizar a construção do sujeito, moderno e atual, como objeto e produto das relações de poder/saber.
ASSUNTO(S)
Documentos Relacionados
- A reinvenção dos corpos: por uma pedagogia da complexidade
- Capítulo 9 - Dos corpos que interpretam à interpretação dos corpos: uma posição inicial
- A educação e a fábrica de corpos: a dança na escola
- A vibração dos corpos: notas sobre uma teoria umbandista do intercâmbio mediúnico-energético
- Da escola disciplinar a pedagogia do controle