Há lugar para visitação de crianças nas unidades de terapia intensiva adulto?
AUTOR(ES)
Hartmann, Silvana Pinto; Hermel, Júlia Schneider; Teixeira, Cassiano
FONTE
Rev. bras. ter. intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-01
RESUMO
RESUMO Objetivo: Duplicar a percentagem de tempo no intervalo glicêmico 100 - 180mg/dL nos primeiros 3 meses após implementação faseada de um programa de educação formal e, posteriormente, de um protocolo de insulinoterapia, sem condicionar um aumento da frequência de hipoglicemia. Métodos: Foi feita a avaliação retrospetiva do controle glicêmico pré-intervenção. Foram realizados: implementação de um programa formal de educação; distribuição de algoritmos manuais de insulinoterapia endovenosa - otimizados pelos utilizadores, a partir do protocolo de Yale modificado - e formação informal da equipe de enfermagem. Foi dado apoio à utilização dos sistemas eletrônicos de controle glicêmico e do registo prospetivo dos resultados. Resultados: A primeira fase do programa (educação formal) melhorou o tempo no intervalo euglicêmico (28% para 37%). A segunda fase permitiu atingir 66% do tempo de euglicemia, com diminuição das hipoglicemias. A percentagem de doentes sob perfusão endovenosa de insulina às 48 horas de internamento aumentou (6% para 35%). Conclusão: A implementação faseada de um programa formal de educação que favoreceu a aplicação de protocolos de insulinoterapia eletrônicos e manuais dinâmicos demonstrou ter aderência e ser segura e eficaz no controle glicêmico no doente crítico, com diminuição concomitante das hipoglicemias.
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