Grau de atividade física e síndrome metabólica: um estudo transversal com indígenas Khisêdjê do Parque Indígena do Xingu, Brasil
AUTOR(ES)
Santos, Kennedy Maia dos, Tsutsui, Mario Luiz da Silva, Galvão, Patrícia Paiva de Oliveira, Mazzucchetti, Lalucha, Rodrigues, Douglas, Gimeno, Suely Godoy Agostinho
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
Este estudo objetivou verificar a existência de associação entre o grau de atividade física e a presença de síndrome metabólica entre indígenas Khisêdjê. Foram avaliados 170 indivíduos com 20 anos ou mais. Obtiveram-se dados sociodemográficos, de testes físicos e análise de material biológico. Para análise dos dados, utilizou-se a estatística do qui-quadrado (p < 0,05), razões de prevalências (por ponto e por intervalo de 95% de confiança) brutas e ajustadas e teste t de Student. Resultados satisfatórios foram observados em relação aos testes de resistência cardiorrespiratória, flexibilidade, flexão de braço e tronco, além de na avaliação do nível de atividade física segundo o número de passos/dia. A prevalência de síndrome metabólica foi de 27,8%, sendo maior entre mulheres, entre indígenas nas faixas etárias de 39-49 anos e 50 anos ou mais e entre aqueles com desempenho inferior no teste de resistência cardiorrespiratória, impulso horizontal e número de passos/dia. Os resultados indicam a necessidade de maior vigilância no controle e prevenção dos fatores de risco que compõem a síndrome metabólica.
ASSUNTO(S)
síndrome x metabólica atividade motora população indígena
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