Germinação e penetração de Stenocarpella macrospora em folhas de milho
AUTOR(ES)
Brunelli, Kátia R., Athayde Sobrinho, Cândido, Cavalcanti, Leonardo S., Ferreira, Paulo T. O., Camargo, Luis E. A.
FONTE
Fitopatologia Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-04
RESUMO
O sucesso do estabelecimento de uma relação parasitária entre fungos e plantas, em muitos casos, depende de eventos que antecedem à infecção. Neste trabalho, as fases compreendidas entre a germinação e a penetração do fungo Stenocarpella macrospora foram analisadas por meio de microscópio eletrônico de varredura. Para tanto, plantas de milho (Zea mays) híbrido Das-8492, suscetível à mancha foliar de diplodia, foram cultivadas em casa de vegetação e inoculadas com 300 µl de uma suspensão de 10(5) conídios/ml ao atingirem cinco-seis folhas expandidas. As amostras foram obtidas a partir de discos foliares coletados em vários momentos após a inoculação e preparadas para análise ao microscópio eletrônico de varredura. Oitenta e seis por cento dos conídios germinaram entre 12 e 15 h após a inoculação, ao passo que a formação dos apressórios ocorreu 18 h após a inoculação. A presença de uma matriz extracelular também foi observada desde a germinação até a penetração do patógeno, sugerindo a participação da mesma nos processos relacionados à patogênese.
ASSUNTO(S)
microscopia eletrônica de varredura infecção fúngica zea mays matriz extracelular mancha foliar de diplodia
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