GÉNESE EM PORTUGAL DOS MUSEUS DE ARTE DO ESTADO COMO LUGARES DE INSTRUÇÃO PÚBLICA E SUA SUBSTITUIÇÃO PELOS MUSEUS DE CONTEMPLAÇÃO (1833-1899)
AUTOR(ES)
Henriques, António
FONTE
Hist. Educ.
DATA DE PUBLICAÇÃO
25/11/2019
RESUMO
Resumo Ao longo de quase todo o século XIX, o Estado português acompanha o movimento internacional de organização de museus públicos de arte como lugares de instrução para artistas, operários, alunos e público. As principais iniciativas museológicas valorizam acima de tudo o desígnio do ensinamento e os museus vivificam como espaços de coleção e experimentação. Esta tendência secular, revisitada através dos regulamentos de cinco casos modelares, sofre uma inflexão a partir dos anos 1880, quando se anuncia uma concepção museológica que exalta a contemplação e a fruição como valores fundamentais e menoriza a instrução e a pesquisa experimental.Abstract Throughout most of the nineteenth century, the Portuguese state follows the international movement for organizing public museums of art as places for the instruction of artists, workers, students and the public. The major museological initiatives value above all the purpose of teaching and the museums vivify as places of collection and experimentation. This secular tendency, revisited through the regulations of five model cases, suffered a reverse from the 1880s when a museological conception that exalts contemplation and enjoyment as fundamental values and mitigates instruction and experimental research is announced.
Documentos Relacionados
- De pele escura a tinta preta: a imprensa negra do século XIX: (1833-1899)
- A Mesa do Bem do Comum dos Mercadores e a defesa dos interesses corporativos em Portugal (1756-1833)
- Magistério e cultura: a formação cultural dos professores e sua percepção das potencialidades educativas dos museus de arte
- Dos tempos e lugares do campo educacional: uma análise dos percursos de investigação em Portugal (1900-2000)
- Dos Museus dos Descobrimentos às Exposições do Império: o Corpo Colonial em Portugal